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A Argentina acaba de implementar novas regras para a entrada de turistas estrangeiros, incluindo a obrigatoriedade de contratação de seguro viagem com cobertura médica. A medida gerou apreensão entre viajantes, que temem custos adicionais, mas especialistas garantem: o seguro é mais barato do que se imagina e deve ser um item essencial em qualquer viagem ao exterior.
"O viajante brasileiro ainda vê o seguro como um custo extra, quando na verdade deveria ser considerado parte essencial do planejamento, assim como agem e hospedagem", afirma Gabriel Cordeiro, diretor geral da BWT Operadora. Ele ressalta que um atendimento médico básico no exterior pode custar milhares de dólares, enquanto um seguro com cobertura médica custa a partir de R$ 100 na maioria dos casos.
Além da proteção financeira, o seguro facilita o o a assistência 24 horas em outro país. Luigi Biasetto, Executivo da Universal Assistance, seguradora, explica: "Muita gente só descobre a importância do seguro quando precisa de ajuda em uma emergência. Ter um serviço que resolve problemas de documentação, extravio de bagagens ou até internação hospitalar faz toda a diferença quando você está longe de casa".
"Embora a Argentina, assim como o Brasil, tenha saúde pública, algumas províncias daquele país já estão cobrando para o atendimento a não residentes e acreditamos que a regra e adotada em todo território argentino, em breve", explica o executivo. "O seguro viagem garante o a hospitais particulares com menor tempo de espera, melhor infraestrutura e, em muitos casos, padrões mais altos de cuidado médico. Além disso, é uma questão de responsabilidade turística - não deveríamos sobrecarregar o sistema público de um país que nos recebe como visitantes."
Barato e essencial
A exigência argentina segue tendência internacional – países como Alemanha, Espanha, Noruega e Portugal já possuem regras similares. "Mais do que uma burocracia, é uma garantia de que o turista não ficará desamparado", alerta Luigi.
De acordo com o especialista, o seguro viagem deveria ser tão essencial no planejamento quanto a reserva do hotel ou a compra das agens. “É daqueles serviços que ninguém deseja usar, mas que traz conforto e segurança inestimáveis quando necessário”. Ele explica ainda que é possível encontrar coberturas personalizadas que se adaptam ao perfil de cada viajante - desde os que buscam apenas a proteção básica até quem deseja assistência completa. E o melhor: esse cuidado adicional representa menos de 3% do valor total de um pacote de viagem. “Um pequeno investimento para evitar grandes preocupações e garantir que seu único foco seja aproveitar ao máximo a experiência internacional”, completa.
Edição por Julia Marques
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